sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Agenda Semanal IX (29 de Outubro a 01 de Novembro)

      Agenda Semanal IX

29 de Outubro a 01 de Novembro de 2021


Foto: CRI Alhadense


Campeonato Nacional da III Divisão de Seniores Masculinos FPF

1ª Fase - 5ª Jornada

Série D




Divisão de Honra Distrital de Seniores Masculinos AF Coimbra

1ª Fase - 6ª Jornada





Campeonato Nacional da II Divisão de Seniores Femininos FPF

1ª Fase - 1ª Jornada




Divisão de Honra Distrital de Seniores Femininos AF Coimbra

4ª Jornada



Campeonato Nacional da I Divisão de Juniores Sub'19 FPF

1ª Fase (Zona Norte) - 1ª Jornada



Campeonato Distrital de Juniores Masculinos Sub'20 AF Coimbra

6ª e 7ª Jornadas




Campeonato Nacional da I Divisão de Juvenis Sub'17 FPF

1ª Fase (Zona Norte) - 1ª Jornada



Campeonato Distrital de Juvenis Sub'17 AF Coimbra

6ª Jornada



Campeonato Nacional da I Divisão de Iniciados Sub'15 FPF

1ª Fase (Zona Norte) - 1ª Jornada




Campeonato Distrital de Iniciados Sub'15 AF Coimbra

6ª Jornada



Campeonato Distrital de Infantis Sub'13 AF Coimbra

4ª Jornada




Torneio Distrital de Benjamins Sub'11 AF Coimbra

4ª Jornada

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Agenda Semanal VIII (22 a 24 de Outubro)

     Agenda Semanal VIII

22 a 24 de Outubro de 2021


Foto: ARB Boa Esperança

Campeonato Nacional da III Divisão de Seniores Masculinos FPF

1ª Fase - 4ª Jornada

Série D





Divisão de Honra Distrital de Seniores Masculinos AF Coimbra

1ª Fase - 5ª Jornada




Divisão de Honra Distrital de Seniores Femininos AF Coimbra

3ª Jornada




Campeonato Distrital de Juniores Masculinos Sub'20 AF Coimbra
5ª Jornada




Campeonato Distrital de Juvenis Sub'17 AF Coimbra

5ª Jornada



Campeonato Distrital de Iniciados Sub'15 AF Coimbra

5ª Jornada



Campeonato Distrital de Infantis Sub'13 AF Coimbra

3ª Jornada




Torneio Distrital de Benjamins Sub'11 AF Coimbra

3ª Jornada



"É um clube mais exigente em termos de organização e logística, mas o futsal em Coimbra e no geral, precisa de mais clubes a funcionar assim. "

 Prosseguimos esta sexta-feira com mais uma entrevista da nossa rubrica procurando aproximar ainda mais a família São João.

Avançamos com a Márcia Magalhães, recém-chegada ao seio da família Centro Social de São João.
Uma conversa relaxada e que dá a conhecer um pouco mais a nossa nova treinadora que promete contagiar todos os que a rodeiam com a sua dedicação, comprometimento e competência.



1.Para quem não conhece, como é a Márcia enquanto treinadora? 

Sou uma treinadora que vejo uma equipa para além das rotinas dos jogos e treinos. Transmito que uma equipa também se forma pelos momentos fora do campo, quer no balneário, quer nos grupos sociais que há fora do treino, com jogadores e até os grupos dos próprios pais. Tento sempre formar um grupo antes de formar uma equipa desportiva, um grupo de amigos, com regras e com princípios que partilham o gosto por uma modalidade. Tento fazer-lhes ver que todos são importantes e que o grupo precisa de todos. E só depois desta base estar formada penso em treinar uma equipa para atingir um objetivo desportivo, seja ele qual for. Alio muito a “brincadeira” à aprendizagem. Acho mais benéfico e facilitador aprender num ambiente e contexto de descontração e no que toca a este ponto, todos os meninos e meninas que foram treinados por mim sabem que há momentos para tudo, nos treinos e nos jogos, e como lhes digo sempre, eles é que definem a confiança que lhes é dada. 

Em relação ao treino/jogo, sou uma treinadora apologista de que a decisão é tomada pelo jogador. Sendo ela, aos meus olhos, a mais correta ou não. Depois entra o papel de formador/treinador: fazer ver ao jogador que teria outra opção e com o passar das ações, sentir que toma decisões cada vez mais benéficas e acertadas.

Quando treino escalões mais novos (petizes/traquinas), o facto de ser professora de atividade física e desportivo do 1º ciclo também faz com que consiga adquirir diversas estratégias de ensino-aprendizagem e remete-las para a área o treino, sabendo que não podemos lidar com todas as crianças de igual forma.

 


2. Quando é que percebeste que estava na altura transmitires os teus conhecimentos enquanto jogadora a jovens atletas, tornando-te treinadora? 

Nunca teve um deadline. Desde nova que concilio as duas vertentes. Comecei em 2013, juntamente com o meu irmão, nos petizes do ribeirense. Desde essa altura que estou na modalidade como treinadora e jogadora. Logicamente que acaba por ser mais fácil transmitir conhecimento sendo jogadora. Como jogadora sei que há exercícios e rotinas mais motivantes, então tento transmitir isso para a vertente de treinadora. Se não gosto de algo como jogadora, não vou passá-la para os jogadores, como treinadora. É como colocar um jogador em diversas posições. Um jogador que não seja pivô e passe pela posição, vai saber como gosta de receber a bola. Então quando tiver a jogar a ala, já vai colocar a bola da maneira como gostava de recebê-la.  Por razões óbvias, este ano algo teve que ficar para trás e foi a vertente de jogadora, talvez quando os dias passarem a ter mais de 24horas, consiga voltar.

 


3. Como surgiu a oportunidade de ingressares na família São João?

A oportunidade não surgiu pelas melhores razões. Foi através de um desacato com o clube anterior, no entanto, como se costuma dizer “Há males que vêm por bem”. 

No dia a seguir a terminar a minha ligação com o clube, surgiu o convite em ingressar esta família, e num dia tinha a resposta dada. O grupo que me foi sugerido ficar também pesou na decisão. Maior parte jogadores frequentaram as escolas onde trabalho, já me eram todos conhecidos, inclusive a Catarina e o David foram meus alunos. É uma equipa que foi adversária durante 3/4 anos, anos em que partilhámos sempre resultados na escola, nos intervalos, no ATL… e chegou a altura de passar para o lado deles.

 


 4. Como estão a ser estes primeiros meses de São João? Que principais diferenças encontras? 

Sem dúvida que precisava desta mudança e surgiu no momento certo! Vamos no segundo mês, mas até ver está a ser favorável. É um clube mais exigente em termos de organização e logística, mas o futsal em Coimbra e no geral, precisa de mais clubes a funcionar assim. Há diferenças também em termos de partilha de ideias. Temos um grupo onde todos os treinadores partilham tudo do seu escalão, o que vem desmistificar o conceito fechado do treino e inovar o conceito de partilha. O objetivo é haver partilha de exercícios e de diferentes formas de trabalhar. O processo de certificação vem dar um empurrão no ponto da organização e a meu ver, a candidatura a entidade formadora devia ser, a curto prazo, obrigatória para todos os clubes. 

 

5. Para além de Treinador de Futsal és também Treinadora de Futebol, vês diferenças nos comportamentos dos jovens praticantes? 

Sim, a relação com bola é diferente. A própria bola do futsal até aos sub11 é mais pequena. No futsal têm mais contacto com a bola, devido ao tamanho do campo e ao número de jogadores, não têm tanto espaço para conduzir a bola, o que faz com que tenham de pensar mais rápido, tendo consequentemente menor margem de erro. Havendo mais contacto com a bola faz com que evoluam com mais facilidade a parte técnica. Por experiência própria, a adaptação de um jogador do futsal para o futebol é mais fácil do que do futebol para o futsal. Mas felizmente, no futebol cada vez mais se aposta em encontros de formação em formato de jogos reduzidos, o que faz com que consigamos trabalhar olhar mais para a parte técnica dos praticantes.

Por vezes questionam-me como dá para tudo. Não há ciência nem fórmula: tenho de abdicar ainda mais de algumas coisas a nível pessoal. Mas com organização tem sido possível. Quando gostamos do que fazemos é sempre mais fácil. Infelizmente um dia vou ter que optar por uma modalidade…

 


6. Por enquanto, estás ligada como treinadora aos escalões de formação, imaginas o teu percurso com escalões mais altos ou preferes estar na formação? 

Esta época é a primeira vez que treino sub13. Estou ligada a escalões mais altos, mas na vertente feminina (seleções distritais). O meu percurso, sem dúvida, que gostaria que fosse nos escalões de formação, mas tal como há um ano comentava que não queria passar de sub11 e agora estou com sub13, com o tempo também posso mudar os objetivos e querer ir mais além. No entanto dá-me um “gozo” enorme ver a evolução dos atletas, a relação com bola, o drible… Queremos todos ver Ricardinhos e Ronaldos, ficamos “doidos” quando vemos uma finta de outro mundo, mas os treinadores são os primeiros a cortar a criatividade aos jovens atletas. Infelizmente, a magia do drible perde-se cada vez mais e é algo que me deixa triste. Se na escola temos 12 anos para completar o ensino obrigatório, por que razão queremos ensinar tudo de uma vez a um jovem atleta? As etapas de formação não podem ser queimadas. E é por gostar desta alegria e magia que me mantenho nos escalões de formação. 

 

7. Tanto o futebol como o futsal são vistos como “um mundo de homens”, sentes isso na pele? Sentes que não valorizam o teu trabalho de treinadora por seres mulher? No que diz respeito à evolução deste estigma, desde que começaste a jogar até ao momento, o que mudou? 

Por acaso, nunca senti isso diretamente. Sei que há comentários, quando veem que a equipa adversária tem uma treinadora, mas com o passar dos tempos isto vai mudando. E é muito graças a nós mulheres, que afirmamos o nosso lugar e provamos que o futsal/futebol não é um desporto de homens. 

De ano para ano este estigma vai desaparecendo. A criação da 2ªDivisão nacional de futsal veio acrescentar uns degraus na modalidade. Cabe também às associações e à Federação continuar a apostar no feminino. Nós jogadoras fazemos o nosso trabalho, mas precisamos de apoio e que confiem em nós. No entanto desde que comecei a jogar até à data, a evolução é notável, basta ver, por exemplo, as seleções nacionais das camadas jovens, há 10 anos era impensável conseguir fazê-lo.

  


8. Quem é o teu treinador modelo e porquê? 

A nível nacional, sem dúvida que é o Nuno Dias. É aquilo a que chamamos “equipa à imagem do treinador”. Fala com tranquilidade, é assertivo, é educado, responde sempre curto e direto. Transmite para fora que a equipa é unida e que trabalham todos no mesmo objetivo. A “imagem do treinador” é algo que tento sempre construir, uma equipa com princípios, valores e com fair-play. Na formação nem sempre é fácil, é um caminho a longo prazo e nem todos temos a capacidade para tal.

A nível mais pessoal, é o meu irmão. Grande parte do que sou hoje como pessoa e treinadora devo-lhe a ele. Os ensinamentos, as visões do treino, os conselhos… Não há um almoço de família que não se fale dos treinos ou dos jogos ao fim-de-semana. É rara a chamada telefónica em que um dos temas não seja futebol/futsal.

 


9. Por fim deixa uma palavra para os nossos sócios e simpatizantes e para os adeptos da modalidade em geral.

Não deixem de apoiar o nosso futsal. Acompanhem as equipas desde a formação à equipa sénior e nunca esquecer que o clube precisa de todos nós. Com o regresso do público, apareçam no pavilhão e acompanhem os jogos. 

A nossa modalidade é realmente incrível e os adeptos fazem parte da estrutura de qualquer equipa. Cabe a nós, fazer com que o futsal evolua.

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Agenda Semanal VII (15 a 17 de Outubro de 2021)

    Agenda Semanal VII

15 a 17 de Outubro de 2021


Foto: João Terrível/Clube Domus Nostra



Campeonato Nacional da III Divisão de Seniores Masculinos FPF

1ª Fase - 3ª Jornada

Série D





Divisão de Honra Distrital de Seniores Masculinos AF Coimbra

1ª Fase - 4ª Jornada





Divisão de Honra Distrital de Seniores Femininos AF Coimbra

2ª Jornada



Campeonato Distrital de Juniores Masculinos Sub'20 AF Coimbra
4ª Jornada




Campeonato Distrital de Juvenis Sub'17 AF Coimbra

4ª Jornada



Campeonato Distrital de Iniciados Sub'15 AF Coimbra

4ª Jornada




Campeonato Distrital de Infantis Sub'13 AF Coimbra

2ª Jornada




Torneio Distrital de Benjamins Sub'11 AF Coimbra

2ª Jornada